General do Exército nega conivência com invasão ao Palácio do Planalto em depoimento à CPI.

General do Exército nega conivência com invasão ao Palácio do Planalto em depoimento à CPI.

Gen. Gonçalves Dias

Depoimento do ex-ministro-chefe do GSI à CPI dos Atos revela detalhes sobre sua atuação durante uma tentativa de tomada de poder.

Em depoimento à CPI dos Atos do dia 01/08 da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (22), o general do Exército Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, ter sido conivente com os atos em que vândalos invadiram o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

O general também recusou ter adulterado relatório da Abin que foi enviado ao Congresso Nacional, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Militar. No entanto, evidências robustas apontam para a adulteração do relatório, conforme noticiado por grande parte da mídia.

O depoimento do general Marco Edson Gonçalves Dias à CPI dos Atos do dia 08/01 trouxe à tona questionamentos relevantes.

Durante a sabatina do general, que durou aproximadamente cinco horas, os deputados distritais membros da CPI fizeram vários questionamentos sobre a atuação do então chefe do GSI desde o dia 1 de janeiro, quando assumiu a carga, até o dia 8 de janeiro de 2023, data da tentativa de tomada de poder. O general enfatizou seu compromisso com a defesa do palácio presidencial durante o levante antidemocrático ocorrido nesse período.

O Distrito Federal possui características únicas, pois assume funções tanto do Estado quanto do Município. Sua Casa Legislativa desempenha um papel dual, combinando as características de uma Assembleia Estadual e uma Câmara Municipal. A cada legislatura, que tem uma duração de quatro anos, inicia-se com a posse dos 24 deputados distritais eleitos em um ciclo quadrienal.

O depoimento do general do Exército Marco Edson Gonçalves Dias à CPI dos Atos trouxe à tona uma série de questionamentos sobre sua conduta e atuação como ex-ministro-chefe do GSI durante o período que antecedeu a tentativa de tomada de poder ocorrida em 8 de janeiro de 2023. O general, que assumiu a carga no dia 1º de janeiro, recusou veementemente qualquer envolvimento ou conivência com os atos que resultaram na invasão do Palácio do Planalto.

No entanto, há indícios de que o relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsável por fornecer informações estratégicas ao governo, tenha sido adulterado. Essa suposta adulteração teria ocorrido antes do envio dos relatórios ao Congresso Nacional, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Militar. A existência dessas evidências, amplamente noticiadas pela mídia, coloca em xeque a garantia do general de que não houve manipulação dos documentos.

Durante o depoimento do general do Exército Marco Edson Gonçalves Dias à CPI dos Atos foi marcado por negações e questionamentos sobre sua atuação como ex-ministro-chefe do GSI. O general resistiu veementemente por ter sido conivente com a invasão ao Palácio do Planalto e também por ter adulterado o relatório da Abin enviado a instituições importantes.

No entanto, as provas robustas que apontam para a adulteração do relatório da Abin levantaram dúvidas sobre a veracidade das declarações do general. A mídia tem noticiado extensivamente sobre ensaios comprovativos, o que coloca em xeque a afirmação de inocência do ex-ministro.

Durante a sabatina, os deputados distritais membros da CPI buscaram esclarecer o papel do general no GSI e sua conduta durante o período que antecedeu a tentativa de tomada de poder. O general garantiu seu compromisso com a defesa do palácio presidencial e enfatizou sua participação na contenção do levante antidemocrático.

No entanto, o depoimento do general não foi capaz de dissipar as dúvidas e suspeitas que pairaram sobre sua atuação. A CPI dos Atos continuará investigando o caso, levando em consideração as comprovadas e a necessidade de esclarecer a verdade dos fatos.

Em conclusão:

O depoimento do general Marco Edson Gonçalves Dias à CPI dos Atos trouxe à tona questionamentos relevantes sobre sua conduta como ex-ministro-chefe do GSI. As negações do general foram confrontadas com evidências que sugerem a adulteração de relatórios importantes. A busca pela verdade e a investigação completa dos fatos continuarão a ser o foco da CPI, buscando esclarecer a responsabilidade e a veracidade das informações relacionadas à invasão ao Palácio do Planalto.

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