Moro consegue assinaturas para desarquivar projeto que determina prisão após interrogatório em segunda instância.

Moro consegue assinaturas para desarquivar projeto que determina prisão após interrogatório em segunda instância.

Prisão em segunda instância- desarquivar

Proposta pode trazer mudanças significativas para a justiça brasileira.

Introdução: 

O ex-juiz federal e atual senador Sérgio Moro conseguiu reunir as 27 assinaturas necessárias para desarquivar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 166/2018, que prevê a prisão após julgamento em segunda instância. 

O requerimento de desarquivamento será votado pelo plenário do Senado, em data a ser definida pelo presidente da casa, Rodrigo Pacheco. A proposta tem potencial para trazer mudanças significativas para a justiça brasileira.

Tópico 1: 

O que é o projeto de lei e sua história O projeto de lei PLS 166/2018 tem como objetivo alterar o Código de Processo Penal para que a prisão seja decretada após a condenação em segunda instância. Essa medida visa acelerar a aplicação da justiça e evitar que réus condenados em primeira instância sejam soltos enquanto recorrerem em instâncias superiores.

A proposta ganhou destaque em 2016, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a prisão após a prisão em segunda instância seria constitucional. Entretanto, em 2019, o STF mudou de entendimento e decidiu que a prisão só poderia ser decretada após o trânsito em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso. Essa mudança gerou críticas por parte de Moro e outros membros do judiciário e da sociedade civil.

Tópico 2: 

Como a prisão após o interrogatório em segunda instância pode melhorar a justiça brasileira A prisão após o interrogatório em segunda instância pode trazer diversas melhorias para a justiça brasileira. A primeira delas é a redução da impunidade. Com a aplicação da pena logo após a segunda instância, criminosos que foram condenados em primeira instância não ficam impunes enquanto aguardam os recursos.

Além disso, a medida pode trazer mais eficiência para o judiciário, já que a prisão após a segunda instância evita a demora na aplicação da justiça, o que muitas vezes leva anos. Com a prisão logo após a segunda instância, os processos julgando maior celeridade, o que é importante para a garantia da justiça e segurança jurídica.

Tópico 3: 

As críticas ao projeto de lei e possíveis soluções Apesar das vantagens que a prisão após o réu em segunda instância pode trazer, há críticas ao projeto de lei. Algumas dessas críticas afirmam que a medida pode aumentar o encarceramento em massa, o que sobrecarregaria ainda mais o sistema prisional brasileiro. Outras críticas afirmam que a medida pode levar a injustiças, já que muitas vezes há recursos que podem mudar a sentença após a segunda instância.

Como a adoção de alternativas penais, como a prestação de serviços à comunidade, o monitoramento eletrônico, a prisão domiciliar, entre outras. Além disso, a implementação de medidas para agilizar o julgamento dos recursos também pode ajudar a garantir a justiça e a segurança jurídica sem a necessidade de prisão logo após a segunda instância.

Tópico 4:

 A importância da aprovação do projeto de lei, que prevê a prisão após julgamento em segunda instância é de extrema importância para a justiça brasileira. Além de trazer maior eficiência e celeridade aos processos judiciais, a medida também pode contribuir para a redução da impunidade e para o fortalecimento da segurança jurídica no país.

Tópico 5:

A prisão após o interrogatório em segunda instância é um assunto de grande captura para a justiça brasileira. A proposta pode trazer mudanças significativas para a aplicação da justiça, como a redução da impunidade e maior eficiência nos processos judiciais. Porém, é importante que sejam tomadas medidas para garantir que a proposta não leve ao encarceramento em massa e possíveis injustiças.

A aprovação do projeto de lei é de extrema importância para a garantia da justiça e da segurança jurídica no país. O plenário do Senado deve avaliar o requerimento de desarquivamento em breve, e é importante que os parlamentares levem em consideração a conversão da proposta e as possíveis soluções para as críticas que foram levantadas.

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