Mudança no Comando do Exército Brasileiro,retirada de "Coronel Cid" do comando de unidade de Operações Especiais em meio a escândalos e tensão política.
1 - O Exército Brasileiro anuncia a retirada do "Coronel Cid" do comando da unidade de Operações Especiais em Goiânia, antes do planejado e em meio a escândalos e tensão política.
O Exército Brasileiro anunciou recentemente a retirada do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como "Coronel Cid", do comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais, localizada em Goiânia (GO). Cid, que era o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, havia planejado deixar o Batalhão em maio, mas sua saída foi antecipada.
Além da retirada de Cid, o comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, tenente-coronel Jorge Paulo Fernandes da Hora, também deixará o cargo nesta semana. Ele está atualmente alvo de investigação por suposta inação em relação aos criminosos que invadiram o Congresso Nacional no dia 8 de janeiro de 2021. Seu novo posto será uma carga no Estado-Maior do Comando Militar do Planalto.
Essas mudanças no comando das unidades de Operações Especiais vêm em meio a uma série de escândalos envolvendo o Exército Brasileiro nos últimos meses, incluindo ações de violência policial e suposta violação dos direitos humanos. A retirada de Cid e Hora do comando pode ser vista como uma medida para restaurar a confiança do público na instituição militar.
2 - Carlos Bolsonaro critica mudança no alto comando do Exército
Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e vereador no Rio de Janeiro, criticou recentemente a mudança no alto comando do Exército Brasileiro. A mudança, anunciada pelo ministério da Defesa, incluiu a retirada do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como "Coronel Cid", do comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais, localizada em Goiânia (GO). Cid havia sido o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em sua conta no Twitter, Carlos Bolsonaro afirmou que a mudança no alto comando do Exército é uma "interferência política" e uma "retaliação" contra seu pai e seus seguidores. Ele também acusou o governo atual de tentar "desmoralizar" as Forças Armadas e afetar a "segurança nacional".
A mudança no comando das unidades de Operações Especiais ocorre em meio a uma série de escândalos envolvendo o Exército Brasileiro nos últimos meses, incluindo ações de violência policial e suposta violação dos direitos humanos. A retirada de Cid do comando pode ser vista como uma medida para restaurar a confiança do público na instituição militar.
No entanto, Carlos Bolsonaro e seus seguidores argumentam que essa mudança no comando é uma tentativa de afetar a imagem e o legado do governo anterior portanto, uma interferência política nas Forças Armadas.
De qualquer forma, a opinião de Carlos Bolsonaro sobre essas mudanças no alto comando do Exército ilustra a polarização política existente no Brasil e a tensão entre diferentes setores da sociedade em relação às Forças Armadas.
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