Marcola nega envolvimentos em execuções de agentes penitenciários pelo PCC .

Marcola nega envolvimentos em execuções de agentes penitenciários pelo PCC .

Carlos Camacho - noticia portal de direita

1. Líder da quadrilha (PCC) afirma não ser "psicopata" como acusado pelo Ministério Público de São Paulo.

Marcola, um dos presos mais notórios do Brasil e líder da quadrilha do Primeiro Comando da Capital (PCC), negou estar por trás das execuções brutais de agentes penitenciários federais por membros do PCC. 

Segundo matérias exclusivas obtidas por uma coluna brasileira, Marcola afirma não ser um "psicopata" como Roberto Soriano, acusado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo de ser o número dois na hierarquia do PCC e o mandante do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo em 2017.

Soriano está atualmente em uma Penitenciária Federal em Brasília e também é considerado o chefe da "ala terrorista" do PCC, grupo radical que coordena a matança de autoridades. O PCC supostamente fornece ajuda financeira mensal para "grupos assassinos", que pode chegar a R$ 5.000.000. 

Melissa trabalhava no presídio federal de alta segurança de Catanduvas e levou um tiro na cabeça quando voltava para casa com o filho de 10 meses e o marido, que era policial. As vítimas caíram em uma emboscada montada quando o motorista estacionou o carro. 

Pelo menos quatro homens armados abriram fogo, e apenas Melissa morreu. Seu filho e marido sobreviveram ao ataque. O assassinato teria sido uma ação do PCC contra o rígido regime implantado no Sistema Penitenciário Federal. A quadrilha considera que os presos que fazem parte do sistema sofrem"

2. Marco W. Herbas Camacho (Marcola) disse a interlocutores que não é um piscopata, mais também não é bonzinho.

Marcola teria conversado com alguns interlocutores quando ainda estava detido na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Em junho de 2022, ele falou sobre a "imagem" que as pessoas têm dele, afirmando que ele não é um "cara legal", mas é genuinamente perigoso.

No entanto, enfatizou que não é a favor da "violência gratuita" e que matar agentes penitenciários não faz parte de sua "política". Ele reconheceu que havia ordenado a execução de alguns oficiais, mas "para outras circunstâncias".

 Marcola também afirmou que foi "espancado" na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde ficou detido antes de ser transferido para a rede federal. No entanto, ele disse que "sempre foi respeitado por todos os agentes" na Penitenciária Federal.

3. Transferência de Marcola para Brasília visa prevenir plano de fuga ou resgate: Afirmou Flávio Dino.

Em janeiro de 2023, Marcola foi transferido de Porto Velho para a Penitenciária Federal de Brasília. A transferência foi autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que argumentou ser necessário impedir um "suposto plano de fuga ou resgate". A operação foi realizada com forte sistema de segurança da Secretaria Nacional de Política Penal para garantir a segurança da sociedade.

A negativa de Marcola de seu envolvimento nos assassinatos de agentes penitenciários federais é um avanço significativo na luta contra o crime organizado no Brasil, já que o PCC tem sido responsável por várias ações violentas no país. 

No entanto, suas declarações devem ser analisadas com cautela, dada sua reputação e posição no mundo do crime. As autoridades brasileiras devem continuar seus esforços para combater as organizações criminosas e garantir que seus membros sejam responsabilizados por suas ações.

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