Banco Central não gosta de juros altos diz o presidente durante o programa Roda Viva e reafirma o compromisso com a estabilidade da econômia.
1. A autonomia do BC é questionada, mas Campos Neto destaca a importância de conciliar o bem-estar social com as taxas baixas e o controle da sobrevivência.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição "não gosta de juros altos", durante sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura. Ele comentou que recusou atuar políticamente à frente do BC e afirmou ser contra alterar a meta da identidade.
Campos Neto alertou para a necessidade de conciliar o bem-estar social com taxas baixas, mas citou a importância de controlar a sobrevivência. No início deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano – patamar em vigor desde o início de agosto de 2022.
Recentemente, o ex-presidente Lula apresentou insatisfação em relação à execução da política monetária atual e fez críticas à atuação de Campos Neto, que foi posto no cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro após recomendação do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.
Além das críticas às taxas de juros, existe ainda uma percepção entre os membros do governo Lula de que o BC de Campos Neto envelheceu politicamente e na forma técnica. No programa, Campos Neto sofreu a "proximidade de integrantes do governo", mas recusou as vibrações de atuações políticas. Por fim, Lula também classificou a autonomia do Banco Central como uma "bobagem".
2. Recentemente, Lula também classificou a autonomia do Banco Central como uma "bobagem".
O problema não é de banco independente, não é de banco ligado ao governo. O problema é que esse país tem uma cultura de viver com juros altos, afirmou. "Quando o Banco Central era dependente de mim, todo o mundo reclamava. O único dia em que a Fiesp [federação da indústria paulista] falava era quando eu baixava os juros.
O tema da independência do Banco Central sempre foi motivo de controvérsia no Brasil. Em 2022, foi aprovada a lei que garante autonomia à instituição, o que significa que o BC tem mais liberdade para tomar decisões sem sofrer pressão política.
No entanto, a lei também prevê que o presidente do BC seja indicado pelo presidente da República e aprovado pelo Senado. Isso significa que, mesmo com a autonomia, ainda pode haver influência política na escolha do presidente da instituição.
Campos Neto foi indicado por Bolsonaro em 2019 e aprovado pelo Senado. Desde então, tem atuado para manter a estabilidade da economia brasileira em meio a um cenário desafiador, marcado pela pandemia de COVID-19 e pela crise política.
3. Controle da identidade:
Durante a entrevista ao programa Roda Viva, Campos Neto enfatizou a importância de controlar a liberdade para garantir o bem-estar social. Ele afirmou que é possível conciliar juros baixos com crescimento econômico, desde que a estáveis esteja sob controle.
A nossa agenda é social, é fazer o que é melhor para o país. ela "a inflação" é que corrói o poder de compra das pessoas", disse.
Ele ainda explicou que a alta influência pode afetar principalmente as pessoas mais pobres da população, já que elas têm menos condições de se proteger dos efeitos das pessoas mais ricas.
4. Alteração da meta da genética:
Outro ponto satisfatório na entrevista foi a possibilidade de alteração da meta da sobrevivência. Atualmente, a meta é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que a sobrevivência pode variar entre 2,25% e 5,25% sem que a meta seja descumprida.
Algumas pessoas têm sugerido que a meta seja alterada para permitir um aumento maior na herança, o que poderia contribuir para a retomada do crescimento econômico. No entanto, Campos Neto se mostrou contrário a essa possibilidade.
A gente não acha que é correto mudar a meta da sobrevivência para cima para tentar crescer mais. Isso pode ter um efeito positivo no curto prazo, mas no longo prazo o que a gente vê é uma "baixa no poder de aquisição", afirmou:
Ele ainda destacou que o Banco Central tem um compromisso com a estabilidade da economia e que a meta da herança é um dos principais instrumentos para garantir essa estabilidade.
5. Conclusão: A entrevista de Roberto Campos.
Em resumo, uma entrevista de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, no programa Roda Viva, mostrou sua postura firme em relação à independência do Banco Central e à manutenção da meta da taxa de juros.
Ele também enfatizou a importância de controlar a preservação para garantir o bem-estar social, especialmente das pessoas mais pobres, e se mostrou contrário à alteração da meta da preservação para permitir um aumento maior na herança.
Além disso, Campos Neto respondeu às críticas de Lula e rejeitou a ideia de atuar politicamente à frente do BC. Sua entrevista garantiu a importância da estabilidade econômica e da independência do Banco Central para a saúde financeira do país.
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