TSE exige explicação de Bolsonaro sobre vídeo que contesta vitória de Lula.

TSE exige explicação de Bolsonaro sobre vídeo que contesta vitória de Lula.

Jair Bolsonaro

Ex-presidente tem 5 dias para se defender de acusação de violação da Lei Eleitoral e ameaça à democracia.

- O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convocado pelo corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, a se manifestar em um prazo de cinco dias, sobre uma postagem em rede social questionando o resultado das eleições de 2022 e também sobre os atos de vandalismo aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. 

- A decisão acolhe um pedido feito pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma ação contra Bolsonaro por "uso indevido dos meios de comunicação social e abuso do poder político" por parte do presidente.

- A postagem em questão foi feita por Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter, onde ele compartilhou uma gravação do procurador do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez, afirmando que a eleição de Lula foi fraudada e defendendo que o voto eletrônico não é confiável. Bolsonaro apagou o conteúdo três horas depois.

- Essa foi a primeira manifestação do ex-presidente em defesa da tese de fraude eleitoral após os atos contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, ocorridos no último mês. Esses atos foram condenados por diversos setores da sociedade e por autoridades como um atentado à democracia e à ordem constitucional.

- O TSE afirmou que as declarações de Bolsonaro sobre o resultado das eleições e a defesa da fraude eleitoral são violações da Lei Eleitoral e podem causar instabilidade política e prejudicar a democracia.

- A oposição e alguns setores da sociedade civil já se manifestaram contra as declarações de Bolsonaro, pedindo a sua punição pelo TSE. Eles argumentam que essas declarações ferem a democracia e colocam em risco a legitimidade das próximas eleições.

- Em resumo, o TSE deu prazo de cinco dias para o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestar sobre uma postagem em rede social questionando o resultado das eleições de 2022 e também sobre os atos de vandalismo aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. 

- A decisão foi tomada com base em uma ação movida pela coligação do presidente Lula, acusando Bolsonaro de uso indevido dos meios de comunicação social e abuso do poder político.


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