O desastre que aconteceu no Estado do Pernambuco já alcançou os 127 mortos e milhares de desabrigados.

 O desastre que aconteceu no Estado do Pernambuco já alcançou os 127 mortos e milhares de desabrigados.

A tragédia causada pelas fortes chuvas no Estado do Pernambuco já ultrapassou os 127 mortos, segundo uma investigação da Secretaria Nacional da Previdência Social. Uma mulher continua desaparecida. A quantidade de destruição não parou de aumentar: mais de 7.000 pessoas já ficaram desabrigadas. 

Em algumas áreas, as equipes de resgate pararam de procurar por pessoas enterradas sob os escombros. Os corpos encontrados nas últimas horas estavam na comunidade do Curado IV, Jaboatão dos Guararapes e Vila dos Milagres, em Recife.

Um pequeno grupo de pessoas está vasculhando os escombros das comunidades de Areeiro, em Camaragibe, e Paratibe, em Paulista, cidades vizinhas à capital pernambucana.

Além da destruição, as autoridades começam a avaliar outra questão: o impacto psicológico sobre quem perdeu entes queridos e bens materiais. De acordo com especialistas em saúde mental, esse efeito pode estar desencadeando estresse pós-traumático, ansiedade, depressão, e crises de pânico e medo.

Para os profissionais na area da saúde mental, as pessoas que são vítimas de tragédias como o desastre de Pernambuco podem sofrer de desequilíbrios mentais, em grande parte pelo trauma que foi ocasionado pela catástrofe. 

Isso é visto frequentemente naqueles que sobreviveram a desastres naturais ou violência provocada pelo homem, exemplo: Como guerra e ataques à integridade corporal (como tentativa de assassinato, estupro e sequestro).

Essa pessoa está vivendo uma vida normal, e de repente tudo que ela construiu dá em nada. Normalmente, algumas pessoas acabam sofrendo mais e outras menos. 

Mas é uma dor enorme, principalmente pelo motivo de ter que recontruir, algo que demorou uma vida para conquistar, o que é difícil em qualquer situação .

Especialmente depois de uma tragédia", observou. Uma semana após a tragédia, a principal prioridade dos Governos Federal e Estadual deverá ser em concentrar em amenizar o sofrimento daqueles  afetados direta e indiretamente, "afirmaram os especialistas".