CPI da Pandemia Senador Marcos Rogério e depoimento de Cristiano Carvalho.

Em discurso nesta quinta-feira (15), o senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou que todos os setores da sociedade "têm buscado" desestabilizar o governo Jair Bolsonaro. 

Senador Marcos Rogério

Para o senador, ao rejeitar a “existência” e “estilo de gestão” de Bolsonaro, parte da elite e da classe política, grande parte da mídia, instituições e membros do poder tornaram-se defensores do “sistema corrupto”. Foi derrotado pelos "mocinhos" nas pesquisas de opinião de 2018.

Esta questão não é apenas pessoal, ou seja, não é apenas uma questão pessoal sobre o presidente Bolsonaro, mas principalmente sobre as mudanças que seu governo representa para o país. 

O povo brasileiro percebe que esta não é uma pessoa perfeita, mas ele não é ingênuo, por causa do seu estilo pessoal, ele rejeita as mudanças positivas que traz no governo, e permite que aqueles que atacam o país e a vergonha voltem ao poder. Toda a sociedade ", declarou.

Para Marco Rogerio, no Brasil, está passando por "mudanças extraordinárias" há dois anos e meio. Segundo o senador, não há evidências de casos de corrupção envolvendo o governo federal. 

Segundo ele, na CPI da pandemia, a oposição tenta responsabilizar o departamento administrativo pela violação do contrato de compra da vacina Covaxin, mas "nem um único cêntimo" saiu do erário público.

O Brasil não se deixa enganar mais por pacotes que escondem mentiras e corrupção, mas está mais disposto a apostar na transparência e dar mais atenção ao conteúdo -disse, referindo-se ao Bolsonaro.

Depoimento de Cristiano Carvalho revela algo importantíssimo na CPI da Pandemia


O deputado Davati disse que Dias o procurou para tratar de vacinas. Cristiano Carvalho, representante da empresa brasileira Davati Medical Supply, declarou hoje (15) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que Roberto Dias, então chefe de logística do Ministério da Saúde, Dias) é responsável por lidar com questões de aquisição de vacinas. 

A polícia mencionou o nome de Cristiano Carvalho em nota à CPI Davati Luiz Paulo Dominguetti Vendedor militar e autônomo. Na ocasião, Domingueti relatou que representava Davati nas negociações para vender 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca ao governo federal, e Dias exigiria um suborno de US $ 1 por dose. 

Ao testemunhar ao CPI, o ex-diretor negou os benefícios de solicitar uma vacina contra covid-19. Carvalho disse que Dias começou a enviar mensagens de texto para ele em 3 de março. No noticiário, Diaz afirmou ser o chefe de logística do ministério e pediu uma conversa. Existem algumas mensagens e duas chamadas através do aplicativo de mensagens.

"Não respondi à primeira mensagem. Não acreditei que um funcionário do Ministério da Saúde fosse me contatar. Ele alegou ser o chefe de logística e eu verifiquei. Achei que fossem notícias falsas" ele disse.

 Carvalho disse ainda que esteve em contacto com Domingueti em fevereiro, quando a Polícia Militar afirmou que ele estava O representante da Davati afirmou ainda não saber como a Domingueti entrou em contato com Dias para negociar uma vacina. “Sempre fui cético em relação à comercialização de vacinas.

Nunca dei muita atenção a isso. Comecei a prestar um pouco de atenção quando começaram a receber contatos oficiais, e-mails, telefonemas do Ministério da Saúde. Aí comecei a pagar mais atenção ", disse ele. Em seu depoimento, Carvalho também leu uma carta enviada pelo presidente Herman Cardenas, de Davati. Nos Estados Unidos, Elcio Franco, então secretário executivo da Secretaria de Saúde. 

O documento descreve a vacina Johnson & Johnson como "uma vacina mais econômica e mais curta para o governo brasileiro".Carvalho informou ainda sobre a reunião que compareceu no Instituto Força no Brasil, presidida pelo coronel aposentado Hélcio Bruno de Almeida e com a presença do Pastor Amilton Gomes, presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) e representante do Ministério das Relações Exteriores.

 Segundo Carvalho, após o encontro, Domingueti utilizou o termo "delegação" para falar sobre o chamado pedido de suborno.

“Ele mencionou que essa comissão partiu do tenente-coronel Blanco [ex-coronel Marcelo Blanco, ex-vice-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde] e quem o apresentou a Blanco se chamava Odilon”, disse. .

Carvalho disse ainda que se reuniu com Elsio Franco para discutir a venda de vacinas, encontro mediado pelo coronel Hercio Almeida. Ele disse ainda que escreveu ofício ao pastor Amilton Gomes, representando a Davati na participação na compra das vacinas. 

Questionado sobre a remuneração do pastor, Carvalho disse que Amilton havia feito essas negociações com a Domingueti,e que esse valor era chamado de “previdência.

O líder do governo do Senado, Fernando Bezera (MDB-PE), destacou que as negociações não foram realizadas e nenhum pagamento foi realizado.

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