Ex-secretário executivo da SSP-DF relata preparação para assumir pasta em meio a atos antidemocráticos.

Ex-secretário executivo da SSP-DF relata preparação para assumir pasta em meio a atos antidemocráticos.

Noticia portal de direita - Fernando Souza

Depoimento de Fernando de Sousa Oliveira na CPI dos Atos Antidemocráticos revela planos de assumir a Secretaria de Segurança Pública do DF no dia seguinte aos atos de vandalismo.

No depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, revelou que estava se preparando para assumir a pasta comandada por Anderson Torres no dia 9 de janeiro, um dia depois dos atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes.

Oliveira explicou que, como secretário-executivo, estava tomando as providências que lhe cabiam dentro de sua atribuição, já que havia um secretário titular em exercício. Ele relatou que assumiria a pasta por meio de portaria oficial na segunda-feira seguinte aos atos.

Entretanto, Anderson Torres estava nos Estados Unidos e só retornou com a ordem de prisão já estava expedida em 14 de janeiro. Oliveira disse que estava cobrindo a ausência do secretário titular e que, na ocasião, o secretário interino usou 10 adjetivos para comunicar ao governador Ibaneis Rocha que não haveria riscos de a manifestação sair do controle.

O depoimento de Oliveira foi dado na primeira sessão da CPI dos Atos Antidemocráticos instalada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na mesma sessão, a ex-subsecretária de inteligência da SSP, Marília Ferreira Alencar, afirmou em depoimento à Polícia Federal que o Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado e outros órgãos de segurança sabiam da movimentação de bolsonaristas antes dos atos terroristas de 8 de janeiro.

Novos depoimentos à CPI dos Atos Antidemocráticos revelam possíveis indícios de conhecimento prévio do governo do Distrito Federal sobre os protestos e questionam responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública.

A CPI dos Atos Antidemocráticos pretende ouvir representantes da Polícia Militar do Distrito Federal e o ex-secretário Anderson Torres, cuja oitiva depende de autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF, já que ele está preso. As reuniões da CPI serão realizadas todas as quintas-feiras.

O depoimento de Fernando de Sousa Oliveira à CPI dos Atos Antidemocráticos traz à tona informações importantes sobre os bastidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal na época dos atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes.

A sua afirmação de que estava se preparando para assumir a pasta comandada por Anderson Torres no dia seguinte aos atos revela que a transição já estava planejada, o que pode indicar que o governo do Distrito Federal tinha conhecimento prévio dos protestos.

Além disso, a declaração de que estava apenas cobrindo a pasta de secretário-executivo enquanto Torres estava nos Estados Unidos e que existia um secretário interino na ocasião pode levantar suspeitas sobre a responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública na segurança dos prédios públicos durante os atos.

Ex-subsecretária de inteligência da SSP pode trazer mais informações sobre atuação da Secretaria durante os protestos à CPI dos Atos Antidemocráticos.

O depoimento de Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de inteligência da SSP, também pode trazer mais informações sobre a atuação da SSP antes e durante os protestos.

A CPI dos Atos Antidemocráticos instalada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal tem como objetivo investigar as ações de grupos que, segundo o Ministério Público, atuaram para coagir e ameaçar autoridades, além de terem praticado atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes em Brasília. 

As reuniões da CPI serão realizadas todas as quintas-feiras e, nesta primeira fase, o colegiado pretende ouvir representantes da Polícia Militar do Distrito Federal e o ex-secretário Anderson Torres, cuja oitiva depende de autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, já que ele está preso.

Em resumo:

As revelações feitas por Fernando de Sousa Oliveira na CPI dos Atos Antidemocráticos podem ajudar a esclarecer os bastidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes em Brasília. 

A oitiva de Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de inteligência da SSP, também pode trazer mais informações importantes sobre a atuação da SSP antes e durante os protestos. A CPI, por sua vez, tem como objetivo investigar as ações de grupos que atuaram para coagir e ameaçar autoridades e praticaram atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes.

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